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Foto do escritorRenato Costa

CÂNCER DO COLO DE ÚTERO: PREVENIR É A MELHOR SOLUÇÃO

Comunicação IJOMA


Também conhecido como cervical, o câncer de colo do útero é originado da infecção genital persistente pelo Papilomavírus Humano (HPV), transmitido em relações sexuais sem proteção. Na maioria das vezes, a infecção pelo HPV não causa câncer. Em alguns casos, no entanto, podem ocorrer alterações celulares que acabam desencadeando a doença ao longo de décadas.

 

No Brasil, excluídos os tumores de pele não melanoma, o câncer do colo do útero é o terceiro tipo de câncer mais incidente entre mulheres. Para cada ano do triênio 2023-2025 foram estimados 17.010 casos novos, o que representa uma taxa bruta de  incidência de 15,38 casos a cada 100 mil mulheres (INCA, 2022).

Na análise regional, o câncer do colo do útero é o segundo mais incidente nas regiões Norte (20,48/100 mil) e Nordeste (17,59/100 mil) e o terceiro na Centro-Oeste (16,66/100 mil). Já na região Sul (14,55/100 mil) ocupa a quarta posição e, na região Sudeste (12,93/100 mil), a quinta posição (INCA, 2022).



Dr. Aljerry Dias, Médico Ginecologista que atende no IJOMA, fala sobre Prevenção do câncer do Colo de útero



As taxas de incidência e o número de casos novos de câncer estimados são importantes para avaliar a magnitude da doença no território e programar ações locais.  Maior número de casos novos estimados de câncer do colo do útero é observado para as regiões Sudeste e Nordeste que são as regiões mais populosas do Brasil. Entretanto, quando avaliamos as taxas de incidência (brutas e ajustadas) observamos as maiores taxas na região Norte (Tabela 1).

Estimativas das taxas brutas e ajustadas* de incidência por 100 mil mulheres e do número de casos novos de câncer do colo do útero.

Brasil, Regiões e Unidades da Federação, para cada ano do triênio 2023-2025. Eis a tabela:

Regiões/Unidades da Federação

Nº de casos

Taxa Bruta

Taxa Ajustada

Região Norte

1.980

20,48

16,77

Acre

70

15,23

15,41

Amapá

40

21,86

26,73

Amazonas

610

27,63

31,71

Pará

830

18,65

19,48

Rondônia

150

16,33

16,39

Roraima

40

10,91

13,25

Tocantins

180

22,00

16,77

Região Nordeste

5.280

17,59

13,85

Alagoas

370

20,91

18,54

Bahia

1.160

14,93

11,84

Ceará

1.030

21,49

13,97

Maranhão

800

21,71

21,13

Paraíba

290

13,42

10,5

Pernambuco

770

15,18

12,14

Piauí

360

21,19

15,23

Rio Grande do Norte

280

15,33

12,06

Sergipe

220

17,71

13,85

Região Centro-Oeste

1.440

16,66

11,09

Distrito Federal

240

14,47

11,05

Goiás

660

17,74

9,12

Mato Grosso

220

12,33

11,14

Mato Grosso do Sul

320

21,71

17,73

Região Sudeste

6.020

12,93

8,57

Espírito Santo

260

12,43

9,4

Minas Gerais

1.670

15,17

7,73

Rio de Janeiro

1.540

16,71

11,76

São Paulo

2.550

10,52

7,58

Região Sul

2.290

14,55

9,77

Paraná

790

13,19

9,77

Rio Grande do Sul

620

10,42

7,11

Santa Catarina

880

23,18

17,2

Brasil

17.010

15,38

13,25

População padrão mundial (1960). / *Números arredondados para múltiplos de 10. 

Fonte: INCA, 2022

 

Referências

INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA. Estimativa 2023: incidência do Câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA, 2022. Disponível em:https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/cancer/numeros/estimativa. Acesso em: 28 novembro 2022.

INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA. Detecção precoce do câncer. Rio de Janeiro: INCA, 2021. Disponível em: https://www.inca.gov.br/publicacoes/livros/deteccao-precoce-do-cancer (abre em nova janela). Acesso em: 20 setembro 2021.


 

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